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CÊNICAS

Aqui, nesse pedacinho de Nordeste, a rua e a praça se transformam em palco e os romeiros em uma plateia eclética que se renova a cada instante.

Não há distinção. Tem espaço para o cangaceiro? Tem, sim senhor! Tem espaço para o palhaço no picadeiro? Tem, sim senhor! Os artistas usam versos para viajar com a carroça do encantado, usam cores, rimas e sorrisos para fazer o encontro do romeiro com o mundo da leitura.

A estátua viva do cangaceiro, a nega maluca e os palhaços entretêm das crianças aos idosos.
Embalada pelas diversas manifestações artísticas populares, Juazeiro do Norte, durante a Romaria de Finados, paradoxalmente torna-se a capital do sorriso e também da arte.

ARTESANATO

LIVRE MANIFESTAÇÃO?

Beleza nos olhares de quem vê, dificuldade de quem trabalha. É assim que ocorre em muitos lugares no Brasil, onde muitos artistas não conseguem ocupar livremente ruas e praças para realizar seu trabalho.

 

Conforme o artigo 5º da Constituição Federal, nos incisos IV e IX, são livres a manifestação do pensamento e a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

Em São Paulo foi criada lei municipal (nº 15.776) que assegura o direito de artistas de rua se apresentarem em logradouros públicos, evitando que sofram represália de autoridades governamentais.

 

Na Romaria de Finados em Juazeiro do Norte, alguns artistas de rua queixam-se de serem proibidos de trabalhar nas praças e ruas da cidade. Confira o vídeo ao lado.

 

A Secretária de Cultura e Romaria do município, Marli Bezerra, esclarece porque tais artistas não podem vender, expor ou apresentar atividades culturais na praça Padre Cícero no período de romarias. Confira o áudio ao lado.

Sobre

EXPEDIENTE

MÚSICA

Galeria

Canta o que tu queres, toca o que tu queres, mas escreves o que sinto com a minha fé. Vem da roça o canto para o alento do romeiro e da romeira, do interior, mas também vem embalado no ritmo latino ou no ritmo da tradição.
Canto ao romeiro, canto para o Juazeiro. O canto faz ecoar mais forte a fé do povo romeiro, que transcende os limites das rimas, das notas musicais. Nas vozes que tomam a cidade, parece surgir uma que grita alto: “Sou povo, sou romeiro, sou artista!”

    A arte e a fé se misturam em uma diversidade de cores, ritmos, sons e formas. A nação romeira acolhe e abraça os afilhados de “meu padim Ciço” e abençoa as músicas, as figuras em madeira e as tintas que fazem brotar vida nova na raiz do juazeiro.

 

    O artista pede em oração que a seca que castiga o Nordeste traga ao Juazeiro do Norte o povo romeiro que canta e se encanta com o nariz de palhaço, mas também chora ao sentir no peito os versos do violeiro.

 

     As terras do horto florescem nos versos do cantador que, com poucas rimas, canta as graças alcançadas. Sons e ritmos vêm daqui, vêm de lá, numa mistura rica de sotaques e culturas. O palhaço entra em cena, personagens do cangaço tomam as ruas e iluminam os sorrisos das crianças e senhoras devotas do padrinho.

 

     O artesanato se espalha por toda a cidade com todas as cores e formas para homenagear o santo nordestino. Dois de novembro, é Romaria da Esperança que acolhe os mais diversos encontros. Tudo se mistura, tudo se transforma nessa simbiose entre devoção e arte.

TRILHA SONORA DA ROMARIA

TrilhasSonoras

Meu padrinho cheguei

 

Graça melo

 

Ou, ou, meu padrinho cheguei

Ou, ou, meu padim vou ficar (2X)

Era uma vila tabuleiro grande

Três pés de juá a lhe enfeitar

Um padre santo que teve um sonho

Desse tabuleiro modificar

Ou, ou, meu padrinho cheguei

Ou, ou, meu padim vou ficar (2X)

Hoje é Juazeiro terra abençoada

Que de tanta fé só me faz pensar

Nos seus mistérios cem anos de história

Vive na memória desse lugar

Ou, ou, meu padrinho cheguei

Ou, ou, meu padim vou ficar (4X)

A oração teceu alicerce

Numa capelinha sempre a meditar

Aqueles romeiros vindos a Juazeiro

Buscando a esperança

Pra vida mudar

Ou, ou, meu padrinho cheguei

Ou, ou, meu padim vou ficar (2X)

Era uma vila tabuleiro grande

Três pés de juá a lhe enfeitar

Um padre santo que teve um sonho

Hoje vê esse sonho se concretizar

Ou, ou, meu padrinho cheguei

Ou, ou, meu padim vou ficar (2X)

Eu fiz uma promessa

 

Música: Pedro Bandeira

Interpretação livre: Pedro Porciano

 

Eu fiz uma promessa a meu padrim

O meu sacrifício ele me atendeu

Eu achei bonito botei no programa

O povo chama uma graça alcançada

Ninguém neste mundo tá mais feliz de que eu

O meu sacrifício ele me atendeu

Recebi uma graça alcançada

Eu fiz uma promessa ao meu padrim ciço romão

Meu sacrifício ele me atendeu

Recebi uma graça alcançada

Ninguém nesse mundo num tá mais feliz de que eu

Adeus meu padim que eu vou viajar

Bote uma santa benção

Para mim ser bem feliz

Vou viajar nessa hora

Vou deixando só saudade

Meu Padrinho Cheguei - Graça Melo
00:00 / 00:00

Bendito

 

Música: Clemilda

Interpretação: Canhotinho da Paraíba

 

Bendito e louvado seja a luz que mais alumeia

Bendito e louvada seja a luz que mais alumeia

Valei-me meu padinho ciço e a mãe de Deus das candeias

Valei-me meu padrinho ciço e a mãe de Deus das candeias

Ô que caminho tão longe cheio de pedra e areia

Ô que caminho tão longe cheio de pedra e areia

Valei-me meu padrim ciço e a mãe de Deus das candeias

Valei-me meu padrinho ciço e a mãe de Deus das candeias

No caminho de Juazeiro nunca ninguém se perdeu

No camim de Juazeiro nunca ninguém se perdeu

Por causa da luminária da mãe de Deus das candeias

Por causa da luminária da mãe de Deus das candeias

A luz da fé que nos guia foi quem nos reanimou

A luz da fé que nos guia foi quem nos reanimou

Tamanha grande família de Cristo nosso senhor

Tamanha grande família de Cristo nosso senhor

Bendito - Canhotinho da Paraíba
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Emanuel Marques

Lídia Costa

Webdocumentário

 

 

Profª Milene Madeiro

Orientação

 

 

Hanna Menezes

Edição Multimídia 

 

 

Allison Gomes

Edição de vídeo

 

Paulo Victor Vaz

Edição de Áudio

A delicadeza ao esculpir ou pintar é a essência do artista do Cariri. A suavidade dos traços é tradição de pai para filho que enlaça as relações com as matérias-primas. O artesão em Juazeiro do Norte tem uma relação íntima com a cultura popular que faz a arte transcender os limites entre a fé e a cultura. A romaria é o pano de fundo para expressar a diversidade do artista que embeleza as ruas e praças com peças em madeira, esculturas e pinturas. A tradição de levar a obra de arte do artesão do Juazeiro rompe o tempo e transforma-se em lembrança para a nação romeira.

La bamba

 

Música: Los Lobos

Interpretação: Los Muchachos

 

Para bailar la Bamba

Para bailar la Bamba

Se necesita una poca de gracia

Una poca de gracia

Para mi y para tiv Ahi arriba ahi arriba

Ahi arriba ahi arriba

Por ti sere

Por ti sere

Yo no soy Marinero

Yo no soy Marinero

Soy Capitan soy Capitan

Bamba Bamba Bamba Bamba

Bamba Bamba Bamba

Para bailar la Bamba

Para bailar la Bamba

Se necesita una poca de gracia

Una poca de gracia

Para mi y para tiv

Ahi arriba ahi arriba

Para bailar la Bamba

Eu fiz uma promessa - Pedro Porciano
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La bamba - Los Muchachos
00:00 / 00:00
Entrevista com a Secretária de Cultura e Romaria -
00:00 / 00:00

O webdoc "Artistas de Rua na Romaria" foi desenvolvido para ressaltar a
presença da arte nas ruas de Juazeiro do Norte no período da
Romaria de Finados, em 2015. Os idealizadores se propuseram evidenciar a diversidade de manifestações culturais que toma a cidade neste período, como também debater as dificuldades da jornada de trabalho de homens e mulheres que expõem e vendem sua produção artística, ao mesmo tempo em que entretêm os romeiros. Um olhar curioso sobre a relação entre fé e arte alinhava o webdocumentário.

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